segunda-feira, 8 de março de 2010

alô, ortografia!

Olha só... estava lendo a Ler & Cia, aquele catálogo das Livrarias Curitiba, que entre as propagandas dos seus livros, tem uns textos, geralmente resenhas de livros ou algo relacionado a algum autor em especial. Nada muito interessante ou profundo, mas sempre dá pra pegar alguma sugestão de leitura. Aí, nessa edição Março-Abril (que não tem nada de bom. Nunca vi um catálogo tão ruim como desse bimestre), tem um "comentário" sobre a obra infantojuvenil de Monteiro Lobato, em virtude do aniversário de 90 anos da publicação de seu primeiro livro "A menina do nariz arrebitado". Pois bem, texto muito simples, não-assinado, contendo muitos dados superficiais, mas que são úteis pra quem não conhece o Lobato. Enfim, nem é disso que quero falar. Apenas de uma coisa que este texto me lembrou: as mudanças ortográficas, recém postas em ação.
É que estranhei a palavra "infantojuvenil", assim, sem hífen. Julguei tratar-se de um erro tipográfico no início, mas sua repetição me fez associar isso à nova ortografia, que pouco estudei. Aliás, não gostei nem um pouco dessas mudanças, pois a meu ver, sua intenção mor - diminuir as dificuldades e incoerências de um sistema de fixação de normas ortográficas - foi não foi atingida. Coisas melhoraram, coisas pioraram. E no fim, após tanta polêmica, parece que nada mudou. Pois o hífen? Melhorou com aquele tanto de regras absurdas? todos usaremos corretamente agora? pff
Mas enfim, também não é disso que quero falar. Quero apenas observar que essa palavra, infantojuvenil, que vem usada em quase todas as postagens desse blog, já que eu e daia gostamos de ler e escrever sobre esses livros, essa palavra tem uma nova grafia. Agora é tratar de alterar os marcadores e as postagens, bah! E farei isso maldizendo, entredentes, os responsáveis por essa reforma ortográfica de meia tigela ou tijela, eu sei lá, tô de saco cheio dessa ortografia bisonha. Nhé.

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